a vida é estranha
entre o que é eticamente correto e o amor, tendemos a pensar que o coração faz as escolhas certas, mas, quando o caminho não é preto-e-branco, variando entre nuances de azul, por exemplo, a gente não consegue deixar de pensar nas curvas, trancos e barrancos: parafraseando aquela velha estória, quem e o que nós cativamos, e a responsabilidade que o simples ato de existir para alguém carrega.
e é sobre isso que se trata nossa história. apesar de suas possibilidades de comoção e sustento às expectativas, pouco importa o final. no curso do que a gente chama de vida, as escolhas importam por si só, não precisam de justificativa ou propósito.
vida e morte andam de mãos dadas, e o passado é a linha tênue que os separa. como borboleta, tem suas belezas, simplicidades. todavia, carrega o imenso poder de um tornado.
sua capacidade de destruição depende de um simples bater de asas.
30/01/2017