com o cê, (felizmente) não há mais serenatas

Mário Carneiro
1 min readMar 5, 2019

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não serei aquele que negará a importância das canções de amor, porém não as escrevo, pois elas não nascem em mim, o processo seria forçado.

me ensinou que existe algo além da leveza ou da densidade, o natural, imensurável porque pouco importam suas medidas, sua beleza se dá simplesmente em sua existência, seus passos, seu abraço. desde sempre, todos os instrumentos que toquei me trouxeram os melhores êxtases, mas é com a palavra escrita que desato os nós da mente e do peito, um processo que sempre fora tão taciturno e aflito…

aí então, chegou, improvisou uma música qualquer com as batidas do meu coração e inventou, em mim, uma nova forma de escrever:

sorrindo. naturalmente.

05/06/2018

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Mário Carneiro
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