Desculpa, mas este aqui vai ficar essa merda mesmo
“[insira aqui uma citação leviana sem contexto para além dos delírios em minha cabeça]”
Esse aqui, como já deu para perceber, começou como um texto amargurado. O que saiu primeiro foi:
Cansei de escrever sobre você. A futilidade da coisa toda é constrangedora. Daria tudo pra ter a ilusão daqueles que juram de pés juntos que nada muda. Ou pior ainda, que as pessoas nunca mudam. Não me sentiria tão tolo por ainda sentir tanta falta do teu toque e da tua voz.
Seu toque, sua voz, as lembranças que orno para pelo menos alguém ver alguma graça nessa minha patética tragédia. Para citar um tuíte desses dias, um belo exemplar de homem cuja personalidade é se sentir um coitado.
Depois, resolvi dar uma volta. Pelas internetes, obviamente. Pensei em tudo que queria remoer aqui, só porque você está aí, vivendo sua vida, sendo incrível, e eu não tenho mais lugar nela. Sigo desrespeitando a sua vontade; não aprendo.
Me repito inclusive em dizer o quão repetitivos são meus escritos sobre você, mas, talvez, algo de bom tenha surgido disso. Só agora, neste exato momento, percebo que nunca te disse exatamente o que gostaria de te dizer. Você não vai ler, mas tudo bem; ao menos, está dito. Lá vai:
Eu te amo, e morro de saudades todos os dias.
Escrever simplesmente a verdade fica uma merda porque ela não é poética, tampouco reflexiva. Mas parece que é disso mesmo que essa história precisa, pelo menos por agora.
Tá bom! A gente vai se falando então 😊.