Haja mindset para tanto desalento
“Mistério sempre há de pintar por aí”
(Esotérico, Um Banda Um, 1982)
Resolvi tentar uma nova estratégia: mudei a minha página inicial, de algo relacionado ao serviço, para o Medium. Procurei por pessoas novas para seguir aqui; dei uma vasculhada naqueles que os escritores que leio aqui acompanham. Talvez uma prosa mais espontânea seja uma boa porta de entrada para as neuroses da auto-cobrança e tudo aquilo mais que todos nós sabemos que envolve o mundo do trabalho. Amanhã, faço o teste.
A todo tempo, tento novas táticas de produtividade. O irônico é que posso me dar ao luxo de dizer que nunca fui cobrado. Me considero uma pessoa confiável. Não fui o filho que deixava a mãe aflita com as notas do bimestre na escola; sempre mirei no centro do desempenho mediano. Em tudo que faço, na verdade.
Digo, menos no amor. E acreditava fielmente de que havia encontrado minha vocação. Labor passional soa quase como uma causa nobre…
Não?
Ufa, ainda bem. Vamos, então, trabalhar delicadezas.