Nem tão ridículo assim

Mário Carneiro
1 min readJul 14, 2020

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Não é sempre que sofro assim. Normalmente, sinto orgulho de saber que nunca fiz reservas ao meu amor por você, mesmo que sempre impedido por medos mil. Todo o real que faltou, compensei em ardor.

Felizmente, nunca antes na história deste país fez tanto sentido ser pisciano. Os sonhos sempre foram um lugar incômodo, que você ocupava de forma quase que forçada; hoje, parece que é a única forma que resta. Virtual por virtual, ainda confio mais em minha mente do que no processamento de pixels e caracteres - sobretudo quando se trata de você.

“Não adianta nem me abandonar…”

Ainda acho fascinante como você faz eu me sentir espampanante, heteróclito, estrambólico, e me motiva a procurar, no dicionário, sinônimos patetas que digito apenas para imaginar teu sorriso ao lê-los. Já espero ansiosamente pela próxima vez em que meu coração vai desmanchar com teu olhar.

Argh, é muito difícil pensar em despedidas com as pernas bambas. Er…

Volte sempre! (?)

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Mário Carneiro
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