parla
bom, vamos lá:
oi, tudo bem?
é engraçado como é justamente da tensão entre o pensar e o sentir que você nasce pra mim. é bom demais como você me dá vontade de contemplar o encanto novamente, ao mesmo tempo que eu não consigo ver motivos para não me apaixonar por você.
(ok, ainda respiro. sigamos).
acho que é o jeito que você vê beleza em coisas que outrora me cortaram o peito: a garoa, a altura, a claustrofobia do tudo-nada. quer dizer, eu sempre fui o cara do calma lá, temos que ver a questão por vários lados, mas você traz uma nova perspectiva e dimensão: a da possibilidade não só de ressignificação (ah, palavra desgraçada pelos psicólogos…), transformação; acima de tudo, criação. de amor, de poesia, de ciência…enfim, tudo aquilo que faz a vida valer a pena.
ai, desculpa esse meu jeito-sem-jeito. acho que cê entende, né?
boa noite…
um beijo!