Primeira infância da poesia
“…e a falta é a morte da esperança.”
Será?
Todos os amores já se tornaram histórias. De grande épico a haiku. Nas madrugadas, me vejo carente de nostalgia.
Caminho por entre meandros de saudade, engatinhando no ofício de sentir. Modéstia à parte, acredito que tenha conseguido me tornar amplamente proficiente nesta habilidade que, entretanto, se mostra insuficiente para as demandas do coração adulto - ainda que o amadurecimento pareça preencher um espaço de vazio, invertendo a ordem do nada outrora abarrotado de todas as paixões do mundo. Ou era assim que pensara.
Faz-se necessário aprender a pular mais do que batidas. É preciso caminhar, correr e mergulhar…
Que falta faz a esperança!