Terceiras intenções
“Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade”
Pensei em aforismos que me fugiram de carona com o Tempo e o Momento.
O amor é…
Perdi a voz, a fala, a força nas pernas. Ganhei os olhos cheios de lágrimas.
Aquilo é bom, mas isso aqui…
Lembrei do que é sentir medo. A ausência da ilusão da certeza, ou quando as ambiguidades se assentam em berço de ouro.
Nem tudo que brilha é raro.
E escassez nada tem a ver com valor. Essa é só mais uma das inúmeras artimanhas do capital. Mas, tergiverso.
O que faz de alguém um observador?
No meio da multidão, um holofote só para ela. Por outro lado, uma criação humana para a ausência de fulgor.
Acalma teu coração, que eu trago o silêncio.
Sigo insistindo em velocidades-da-luz em cantos escuros, mesmo que com parca claridade, apreciando todo tipo de lâmpada, ainda — e eternamente — esperançando pelo calor de um sol.