Valsinha

“Não me queixo
Eu não soube te amar
Mas não deixo

De querer conquistar
Uma coisa
Qualquer em você

O que será?”

A gente foi, dançou, e é pra você que eu volto. Saio, corro, vou atrás, mas é em ti que eu colo. Explodo bolhas de chiclete, rememoro breves flertes, me enlaço em gostos, gestos, trovas…

Mas é a você que eu canto.

“De perto, fomos quase nada”

Viva sim. Viva muito. Viva tudo. Eu te espero pra sempre, lá no fim do túnel. Te juro.

Musiquei aquele mundo e, sendo sincero, lá te deixei. Repasso, reviso, ensaio ritornelos, no fundo, só pra ver se assim, por um deslize desses de palheta à mão, te toco.

Mais uma vez.

Do começo.